Sweet Depression

É doce, é uma pressão constante... O blog de uma artista cronicamente deprimida... ou simplesmente deprimente. The blog of a depressive and depressing artist.

8/29/2004

Love for sale

O tempo: quente
Lu está: vendendo amor



Os sonhos são o reflexo do que vivemos, observamos e desejamos. Só que o mundo onírico tem uma estranha forma de misturar e distorcer as memórias com as aspirações e o tudo o resto.
Esta noite tive um sonho esquisito, como todos os outros.
Estava a fazer uma mini feira da ladra, para me livrar de certas traquitanas da minha casa. Entre roupas, biblôts, ferramentas e móveis velhos, um cartaz publicitava o principal produto à venda: "LOVE FOR SALE". Este amor era um enorme coração vermelho de um material indefinido que eu tinha transportado a custo para o exterior da minha casa. E eu completava a estratégia de marketing com uma canção de Bonney M. que diz precisamente "Love For Sale". Curioso é que eu cantarolava uma música, mas na verdade, todo o sonho teve uma banda sonora, que é o último disco da Adriana Calcanhotto... ou melhor, Partimpim.
Passaram muitas pessoas pela minha banca, mas não sonhei o suficiente para atender alguém interessado em amor. Fiquei sem saber que tipo de amor estava eu a vender, como o ia vender e... quanto custava.


The weather: warm
Lu is: selling love

Dreams are the reflex of what we live, observe and desire. However, the oneiric world has its own awkward way of mixing and distorting the memories with the wishes and all the rest.
Last night, I had a weird dream, like all the others.
I was having a garage sale, to get rid of some junk I had at home. Among clothes, biblôts, tools and old furniture, a big banner announced the main item on sale: "LOVE FOR SALE". This love was a huge red heart made of an unknown material that I had carried outside with an enourmous effort. And I completed the marketing move with a tacky song by Bonney M. that says precisely "Love For Sale". The funny thing is that whilst I sang and hummed that song, the whole dream had its soundtrack, which is the last album by Adriana Calcanhotto... I mean,
Partimpim.
Many people passed by my stand, but I didn't dream enough to any order of someone interested in love. I couldn't see what kind of love I was selling there, how I was supposed to sell it or... how much it costed.

8/26/2004

Grammar bitch? Com muito gosto!

O tempo:
Lu está: correcta

Muita gente me chama cabra presunçosa por estar constantemente a corrigir os erros ortográficos de quem me escreve. Dizem que acho que tenho a mania de que valho mais 500 paus do que as outras e que me quero armar em professora para cima deles.
Nada disso. Eu simplesmente acho que, se há algo a que chamamos língua-mãe, é sinal de que a devemos respeitar.
Não percebo como há pessoas que, com 9 ou 12 anos de escola, algumas até com cursos superiores - tenho um amigo advogado que não sei como ainda tem clientes; a escrita dele mete dó - a dar erros crassos em ortografia, sintaxe, pontuação... É inadmissível, quando deveriam ser dados adquiridos desde a escola primária.
Quando alguém me escreve algo como «Eles foram á casa de chá onde voçês costumam ir, entreteram-se por um bocado e depois de estar tudo pagado foram-se embora, percebes-te?», como querem que me sinta? É óbvio que fico com náuseas, é óbvio que me passo dos carretos com tanta burrice; eu sou absolutamente alérgica a erros destes.
O que é que esta gente andou a fazer na escola?
Depois vêm dizer «Oh, mas é só uma porcaria de um e-mail, não podes ser tão picuinhas» ou «Herrar é umano, tá? Nunca te enganaste?» - claro que sim, só que não repito as mesmas "gralhas"(que eu sei que não são gralhas; é pura ignorância) com tanta frequência. Picuinhas? Pois, pois, habitua-te a escrever assim e apresenta um CV com erros desses; vais ver a imagem que passas de ti próprio.
O pior é que muitas vezes nem os patrões sabem escrever como dever ser, portanto isso passa-lhes completamente ao lado.
Tristeza!

A propósito disso, leiam este link:


E já agora, fiquem com um pequeno passatempo: contem os erros presentes na frase destacada a vermelho. Quem encontrar mais erros recebe uma prenda! :)

Back to the roots

O tempo: bom
Lu está: fazendo sucesso

Ontem voltei a actuar em Lisboa. Correu muito bem. Estávamos a stressar porque o Diogo estava a trabalhar no Ermal e ainda que fosse de avião, chegaria atrasado. Resolveu fazer 400km de carro. Chegou com um ar podre e desesperado, mas portou-se lindamente, como sempre.
Estava com saudades de actuar na capital. É um público muito diferente, mais informado; que sabe o que o espera e o que esperar.
Foi muito mais gente do que pensava, inclusivé alguns amigos, visto que tenho vários em Lisboa.
Até surgiram novas propostas, o que é muito bom.


The weather: fine
Lu is: making success

Yesterday I performed in Lisbon again. It went out really well. We were stressing out because Diogo, one of the actors was working with MTV at a festival and he'd be late even if he went by plane. So he drove 400km down to Lisbon. He arrived looking like crap but did great job, as always.
I missed performing in the capital. It's a much different audience, that knows what it's expected to and what to expect from the shows.
There were more people than I thought, including some friends, since I have many in Lisbon.
I even got new work opportunities, which is good.

8/24/2004

Estrada / Road

O tempo: passa
Lu está: na mesma

Pronto, estão a chegar ao fim os meus dias de sossego. Agora que já abriram a estrada que atravessa o pinhal e passa mesmo atrás da minha casa, posso dizer adeus ao silêncio. Vai ser um lufa-lufa de carros todos os dias. Progresso, a quanto obrigas...


The weather: changes
Lu is: the same

There. My days of peace at home are over. Now that they've opened a new road across the bushes that passes right on the backside of my house, I can say goodbye to silence. It's gonna be a constant movement of cars all day. Development kinda sucks.

Every rose has its thorns

O tempo: chuva no leitor de CDs
Lu está: com espinhos e ouvindo Peggy Lee

Conversa entre mim e um... amigo (se é que lhe posso chamar assim), que nunca tem problemas em manifestar com insistência que não se importava nada de me tirar umas lascas...

Ele: <:o) Parabéns.
Lu: Porquê?
Ele: Por seres linda. Nunca é demais. :)
Lu: 8-)

Ele: Quero uma prenda. Mandas-me essa foto? [a display image no Messenger]
Lu: Não.
Ele: Is that such a big deal? Não sei traduzir...
Lu: "É assim tão importante?" - Yes, it is. I'm gorgeous, didn't you just say that? That's pretty much of a big deal.
Ele: Por isso mesmo é que gostava de ter essa foto, to be able to stare at it all the time. "Para poder babar o teclado o tempo todo."
Lu: Não quero que estragues o teu equipamento informático com baba. Sai caro. Então eu estou de parabéns e tu é que recebes um presente? Há aqui algo invertido. Não mando foto nenhuma.
Ele: Eu também estou de parabéns, por ser tão querido. Tu é que não sabias. :)
...
Ele: Porque é que ficaste assim? E mais importante, serás sempre assim?
Lu: Assim como?
[como se não tivesse percebido]
Ele: Assim... como tu.
Lu: Se eu tivesse ficado como outra pessoa não seria eu! Não seria genuína; seria mais um cordeirinho igual aos demais no rebanho. Por alguma razão me chamam a ovelha negra...
Ele: És a verdadeira rosa: muito linda para olhar e para cheirar, mas nada de pegar. E não estou a falar fisicamente.
Lu: Now that's really lame. As pessoas espertas tiram os espinhos. Por isso é que as floristas ainda fazem negócio.
Ele: Uma rosa sem espinhos deixa de ser uma rosa; é como um beijo sem língua. [Vêem como ele é assanhado?]
Lu: ENTÃO NÃO TE QUEIXES!
Ele: Mas é bom saber que os teus espinhos dão para tirar.

Lu: Não tenho culpa de ser rosa e não ser gerbera!
Ele: Traduz. In english please.
Lu: It's not my fault that I was born a rose and not a gerber.
Ele: Estás enganada. Nasceste Lu. Fizeste-te rosa muito depois disso.
Lu: Que eu saiba, todas as pessoas nascem sem nome.
Ele: Sem nome e sem espinhos. Mas o nome é-lhes dado logo. E os espinhos criam-se (ou não) muito mais tarde.

Sou uma rosa que não se lembra de quando ganhou espinhos. Estão cá há tanto tempo que parece que nasceram comigo. E, ao contrário do que muitos pensam, eles não picam só por fora. Picam por dentro. E não sei se é mesmo possível tirá-los.
Estou a chorar, mas não é por isso. Fico sempre assim quando ouço a Peggy Lee a cantar "September in The Rain".


The weather: rain in the CD player
Lu is: with thorns and listening to Peggy Lee

A chat between me and a... friend (if I may call him so) who who never has problems with making clear that I'm quite bangable to him...

He: <:o) Congrats.
Lu: Why?
He: For being beautiful. It's never too much to say :)
Lu: 8-)
He: I want a gift. Will you send me that photo? [the display image on Messenger]

Lu: No.
He: É assim tão importante? I can't translate it...
Lu: "Is that such a big deal?" - Yes, it is. I'm gorgeous, didn't you just say that? That's pretty much of a big deal.
He: It's precisely because of that that I'd like to have that photo. To be able to stare at it all the time. So I can constantly drool on the keyboard.
Lu: I don't want you to break your equipment with drool. It's expensive. So you congratulate me and I'm the one who should be giving you a present? Something is twisted in here. I'm not sending any picture.
He: You should congratulate me, for being so sweet. You just didn't know it. :)
...
He: Why do you act like that? And the most important, will you allways act like that?
Lu: Like what? [as if I didn't know]
He: Like that... Like you.
Lu: If I acted like someone else, I wouldn't be me! I wouldn't be genuine; I'd be just another little lamb like all the others in the herd. For some reason people call me the black sheep...
He: You're the real rose: fair to contemplate and smell, but untouchable. And I'm not saying physically.
Lu: Now that's really lame. Smart people pull off the thorns. That's why florists still run their business.
He: A rose with no thorns is no loger a rose; it's like a kiss with no tongue. [See? He's a little perv]
Lu: WELL THEN DON'T COMPLAIN!
He: But it's good to know your thorns are removable.
Lu: Não tenho culpa de ser rosa e não ser gerbera!
He: Translate to English, please.

Lu: It's not my fault that I was born a rose and not a gerber.
He: You're wrong. You were born Lu. You've made yourself a rose long after that.
Lu: As far as I know, everyone is born with no name.
He: With no name and no thorns. But they're given a name right after they're born. The thorns are created (or not) way after it.

I'm a rose who doesn't remember when she got her thorns. They've been here for so long that it feels like they were born with me. Unlike many think, they don't hurt only on the outside. They hurt inside. And I'm not sure if they're really removable or not...
I'm crying right now, but it's not because of that. I always feel like crying when I listen to Peggy Lee singing "September in The Rain".

8/23/2004

Unha / Nail

O tempo: quente
Lu está: com uma unha rachada

Rachar uma unha é muito mau.
Rachar uma unha em dia de entrevista de trabalho é uma tragédia. Grrr!


The weather: warm
Lu is: with a slit nail

Splitting a finger nail is bad enough.
Splitting a finger nail when I have a job interview is a tragedy. *grumbles*

8/22/2004

Prodígio uma ova / Prodigy my ass

Lu está: vaiando

O novo single dos Prodigy está uma bela porcaria. Em vez de progredir, regrediram, num som que faz lembrar os primórdios do Breakdance, nos primeiros anos da década de 80, um som que fez furor, mas que, convenhamos, não tinha muito de criativo e cedo morreu.
Depois, uns laivos sonoros que reportam para "Windowlicker" de Aphex Twin não os favorece nada em termos de originalidade. Been there, done that.
Parece que nem a participação de Juliette Lewis lhes valeu.
Ascenção-apogeu-queda.
Todo o organismo vivo passa por isso. Os Prodigy estão na última fase, ao que parece.


Lu is: booing

The new Prodigy single is a total crap. Instead of evolving, they've gone backwards, in a sound that reminds the begining of Breakdance, on the first years of the 80's, a sound that was a success, but honestly didn't have much of creative and soon died.
And then, the elements that sound like "Windowlicker" by Aphex Twin don't benefit at all in terms of originality.. Been there, done that.
It seems like not even the feature of Juliette Lewis was worth it.
Ascension-apogee-fall.
Every living organism goes through those phases. The Prodigy are on the last status, so it seems.

Sveta

O tempo:
Lu está: menos magra do que isto

Dá para acreditar que esta lingrinhas posou para a Playboy? Podia posar também para a Playdog, é cá um saco de ossos... :o)
Eu sei que sou uma skinny bitch, mas isto é demais. Não consegui uma foto mais recente, mas para quem não viu, posso assegurar-vos que ela está ainda mais magra.
Engraçado também é o facto de ela ser "alta" (mede uns incríveis... 164cm!) e usar isso para se destacar das suas adversárias. É um mundo liliputiano, o das ginastas.
Mas que ela é uma danada de uma grande ginasta, isso é.


Svetlana Khorkina


The weather:
Lu is: less skinny than this

Can you believe this skinny chick was a Playboy centrefold? Why she could pose for Playdog too, that a sack o'bones! Lol
I know I'm a skinny bitch too, but that's far too much! I couldn't find a more recent pic, but I can assure that she's even thinner now that she went to Athens.
It's funny that she's "tall" (she has some incredible... 164cm of height!) and uses that to stand out among her rivals. Well, it's a Liliput world, that Gymnastics world. *teehee*
But yeah, she's a hell of a great gymnast.

Puxa-saco

O tempo:
Lu está: puxando seu saco

A minha prima e o marido regressaram de umas curtas férias em Recife. Além de uns cosméticos excelentes, trouxeram-me um Puxa-Saco. Como o próprio nome indica, serve para puxar sacos. É uma peça muito simples e jeitosa para ter na cozinha. Agora escuso de ter os sacos do supermercado espalhados pelas gavetas a ocupar espaço. Basta juntá-los naquele saco de pano e ir puxando-os um a um, de cada vez que preciso. E é tão simples de fazer. Acho que vou comprar tela, elásticos e linhas para bordar uns quantos para oferecer. Assim já não precisam de puxar o meu saco. :o)
E ainda há quem diga que os brasileiros só fazem merda. Isso é porque não têm um Puxa-Saco!


Português...

O tempo:
Lu está:

Muitas esperanças foram postas na prestação do atleta português Francis Obikwelu nas Olimpíadas de Atenas.
Português...
É preciso um pedaço de lata para dizer isso. O homem mal fala a língua e nem sequer vive em Portugal. Mas diz-se o nome dele à boca cheia como sendo um atleta PORTUGUÊS. É legítimo. Afinal, é a nacionalidade dele e o que está nos documentos é que conta.
No entanto, sou capaz de apostar que, se ele não fosse um atleta de alta competição e cometesse um delito qualquer, já viria para as páginas dos jornais como "um cidadão de origem nigeriana".
Engraçado.
Depois, há centenas de milhar de imigrantes que vivem e trabalham aqui há décadas, falam o português como qualquer um de nós, têm aqui os seus filhos e por causa de burocracias ainda não conseguiram obter a nacionalidade portuguesa. O meu pai, que é advogado, conta vários casos desses. Claro, quem carrega baldes de cimento e baldes de água com Sonasol para termos casas e lares limpos não conta. Conta é quem corre para trazer uma medalha para Portugal...

Ainda somos um país pequeno com a mania das grandezas.

Desculpas de mau perdedor

O tempo:
Lu está: espantada

O atleta português Manuel Silva queixa-se de falta de apoios por parte do Comité Olímpico de Portugal e atribui a culpa dos seus maus resultados à mesma instituição. O coitadinho diz que treina com sapatos rotos.
Ó amigo, há quem corra de pés descalços, não só na pista, mas também em provas de corta-mato e ainda assim ganha. Quem é bom, é bom e pronto.
Como diz o presidente do Comité nacional: "desculpas de mau perdedor".

Festa do bafo

O tempo: melhor
Lu está: assim assim

Ontem fui a um churrasco de aniversário onde pude confirmar a minha teoria de que quem casa engorda. Reencontrei alguns casais recém-casados que estão notoriamente mais felizes... E mais roliços também.
Depois, um monte de desconhecidos a meter conversa de circunstância, com as suas histórias de quando-o-meu-cão-morreu e quando a aquela-que-nenhum-de-nós-conhece-estava-naquela-festa-onde-nenhum-de-nós-foi... 0_0
Nem fui ao bar com eles; não iria aguentar o tédio. Voltei para casa mais cedo.
Pensar que não fui a um concerto da Vanessa da Mata por causa deste aniversário...
Se eu não gostasse mesmo da aniversariante, estaria ainda mais arrependida.


The weather: better
Lu is: so and so

Yesterday I went to a birthday barbecue where I had the opportunity to confirm my theory that those who get hitched get fat. I saw some of my friends who recently got married. They're quite happier. Quite bigger too.
Then, there was this bunch of strangers with socializing shit chat of when-my-dog-died and when-that-whoever-was on-that-party-that-none-of-us-was-in... O_O
I didn't even go to the bar with them; I wouldn't bare with the tedium. I came home earlier.

And I missed a show with Vanessa da Mata for this b-day party...
If I wasn't really friends withe the hostess, I'd regret a lot more right now.

8/20/2004

Elections

O tempo:
Lu está: entretida

Claro que os congressos dos partidos nos EUA já são uma hilariante palhaçada per se - o que para mim é um oxímoro, pois eu detesto palhaços. Com os seus relatos de quando-eu-estive-no-Vietname; com o show-off de esposas para ver quem é a mais bonita, bem vestida e potencial fada do lar; com as intervenções filiais de rapariguinhas - as filhas - a contar como salvaram o hamster de morrer afogado na sanita; com as tentativas frustradas de serem cantores líricos ou eloquente declamadores de poesia folclórica. É tudo muito giro. Mas visto através da janela do Daily Show é ainda melhor.
Panem et circenses, o povo (pelo menos o americano) só precisa disso.
Já imaginaram se as campanhas eleitorais em Portugal se pautasse pelos mesmos moldes? Seria muito mais emocionante e as revistas côr-de-rosa teriam muito mais matéria além de Cinha Jardim e Elsa Raposo. E sempre se mudava um pouquinho a rotina do bate-boca e da troca de acusações.

Big Brother? Tem muito mais piada o congresso dos Democratas.

God bless America...


The weather:
Lu is: amused

Sure, the parties conventions in the States are a hilarious show per se. With all them when-I-was-in-Vietnam stories; with the wives show-off to see who's got the fairest, the most chic and best housekeeper; with the filial speeches of pretty young women - their daughters - telling how they saved the hamster from drowning in te toilet; with their frustrated attempts of being lyrical singers or eloquent tellers of corny poetry. It's all neat. But it gets better when watched through The Daily Show window.

Panem et cirenses, the people (at least the americans) only need that.
I wonder how it would be like if the elections campains in Portugal were just like in the US. It would surely be much more exciting and the tabloids would have a lot more to focus on than the usual socialite bitches. And it would take a break on the dissing routine in the politics.

God bless America...

Big Fat Wedding

O tempo: muito fresco para o meu gosto
Lu está: (ainda) magra

Estive com uma grande amiga minha que não via há uns tempos por motivos pessoais e profissionais. Fomos tomar um chá, pusémos a conversa em dia... Gostei de a ver. Ela está animada, feliz, com o sentido de humor de sempre. Está gorda.
Levou-me a conhecer a casa nova que acabou de comprar com o namorado e que está a rechear só com coisas novas. A casa é giríssima e num óptimo bairro.
Mas ela está gorda. Prestes a estabelecer uma união de facto e gorda.
Parece ser o destino de todas as pessoas que casam. Parece que esse processo se inicia logo quando começam a pensar nisso. As minhas amigas que têm relacionamentos sérios começaram a engordar mal começaram a fazer planos a longo prazo. O meu irmão definhou nos últimos meses antes do casamento porque se consumiu nos preparativos, mas em compensação engordou 6 quilos logo depois. A minha cunhada... bem, está grávida, é natural.

Não tenho propriamente idade para dizer "sou muito nova para essas coisas; tenho tempo para pensar nisso"... Seria louca se o dissesse. A verdade é que o relógio biológico apita e eu realmente estou a ver todos a passar à minha frente. Não que isso me incomode; toda a minha vida é baseada em opções e eu estou feliz assim... Mas estas constatações assustam. Será que quando eu finalmente decidir ser uma esposa e mãe de família também vou ficar assim? Gorda? Mais uns quilinhos faziam-me jeito, mas acho que será muito difícil habituar-me a tão estranha condição.
Com um pouco de sorte, sou mesmo geneticamente semelhante ao meu pai. Está casado há uma eternidade e ainda não engordou.

Oh céus... Can you say shallow?



The weather: cooler than I wished
Lu is: (still) thin

I've been with a great friend that I hadn't seen in a while for personal and professional reasons. We went out for a cup of tea, updated the conversation... I loved to see her again. She's cheeful, happy, with the same old sense of humour. And she's fat.
She took me to the new house she just bought with her boyfriend and that she's decorating witha a whole bunch of new stuff. The house is really neat and it's placed on a nice neighbourhood.
But she's fat. About to establish a marital union and fat.
It seems to be the fate of all the people who get hitched. And it seems like that process begins right when they start thinking about it. Now that I think of it, most of my friends who have serious relationships and start thinking of settling down also get fat. My brother shrank from starving himself before the wedding, but on the other hand, he's already gained 6 extra kg right after it. My sis in law... well, she's pregnant, pretty normal. And sooo adorable!


I really don't have the age or the guts to say "oh, I'm too young for that, I have plenty of time to think of it". I'd be mad if I did. The truth is that my biological clock snoozes and I'm seing everybody passing ahead of me. Not that it bothers me; my whole life is based on choices and I'm content with it. But this observations kinda scare me. So, when I finally decide to be a wife and a mother I'll end up like that? I mean, fat? Just a few more pounds would look pretty fine on me, but I think it would be really hard to get used to such a strange condition.
With a strike of luck, I'm geneticly similar to my dad. He's been married since forever and still hasn't got any fat.

Oh gosh... Can you say shallow?

8/18/2004

Sons / Sounds

O tempo: ...
Lu está: dançando o lundu na discoteca

Ontem lembrei-me de pôr um dos meus vinis - um daqueles que já estão a ganhar pó na estante - a tocar. Não sei porquê, falar com o meu irmão deu-me vontade de ouvir Disco Sound, por isso fui buscar um disco de Boney M.. Não ouvia Boney M. há canos. Ontem pareceu-me profundamente naïf, mas engraçado por essa mesma razão.
Curiosamente, num desses canais de música, deu um programa sobre a ascenção, o apogeu e a queda do Disco. Estavam lá todos, desde a Gloria Gaynor ao próprio KC.
É engraçado como uma observação mais detalhada da cronologia de um movimento aparentemente tão inocente leva a detectar alguns detalhes que passam despercebidos... mesmo conhecendo toda a história. O que começou por ser um simples género disseminante do Soul, teve repercussões tão profundas como a propagação de uma nova epidemia - na época - a SIDA.

Já à noite, para esquecer a habitual insónia, liguei A Dois. Estava a dar um documentário sobre música brasileira apresentado pelo senhor Ministro da Cultura Brasileiro, Gilberto Gil, que até fez um dueto com o Caetano. Melhor seria dfícil.
É uma pena que a música e a cultura brasileira no geral sejam quase sempre assimiladas ao bolo do mainstream, constituído por samba carioca e axé. A MPB compreende um universo tão mais vasto e bonito... Esse programa mostrou precisamente as raízes desse universo, os seus intervenientes e as suas performances. É curioso como até algumas danças viajaram por vários sítios, desde África até Portugal, onde também influenciaram os hábitos locais.

De Boney M. à dança do lundu, entre estes extremos oscilou o meu dia.


The weather: ...
Lu is: dancing the lundu in da club

Yesterday I felt like playing one of my vinyl records - one of those that eat dust on my shelf - I don't know why, but talking to my bro had given me that thing of listening to Disco Sound. So I picked a Boney M. record. I hadn't heard Boney M. in years. Yesterday it sounded deeply naïf, but for that same reason, cute and funny.
Curiously, one of those music channels was broadcasting a documentary about the rise, peek and fall of Disco. Everyone that counts was there, from Gloria Gaynor, to KC & the Sunshine Band.
It's funny how a more accurate observation of an apparently innocent movement makes us realise some details that usually pass under cover. Even when we know the whole story. What began as a mere hybrid Soul-gone-wild had deep consequenses, such as the spreading of a new epidemy - at the time - AIDS.

Late at night, to forget the usual insomnia, I turned on A Dois (the only decent and balanced national channel). A documentary about brazilian music, presented by the brazilian Ministre of Culture, Mr. Gilberto Gil, was on. He even played in a duet with Caetano Veloso. What could be better?
It's a pity that brazilian music and culture in general are always retricted to the mainstream samba and axé. BPM comprises such a wider and more beautiful universe... That show revealed precisely the roots of that universe, its agents and their performances. It's curious how some of the traditional dances even traveled to many places, from Africa to Portugal, where they also influenced the local habits.

From Boney M. to the lundu dance, that what my day wandered between.

8/17/2004

TV

O tempo: bom
Lu está: a ver muita TV

Esta semana vou passar imenso tempo a ver TV. Acho que vou ver entre 1 e 2h por dia. "Está louca! Deram alguma droga à Lu!" - devem estar a pensar. Sim, é verdade que eu não tenho muito tempo nem paciência para ver TV; gosto de manter o meu cérebro a funcionar... Mas além de estarem em decurso os Jogos Olímpicos a programação doDiscovery Channel e do Canal de História é aliciante. Claro que estou a falar de programas relativos à Antiguidade, mais concretamente à Grécia e à origem dos Jogos Olímpicos. Não é que seja alguam novidade, mas adicionar imagens às histórias conhecidas é sempre bom.


The weather: good
Lu is: watching much TV


I'm gonna be watching a lot of TV this week. I guess I'll spend 1 to 2 hrs in front of the telly per day. "OMG, she's gone coocoo! Lu's been given some kinda drug!" - you might be thinking. Well, in fact I don't have that much time to watch TV - or the patience - I like to use my brains, instead. However, besides the Olympic Games on the sports channels, the Discovery and History Channels schedule is quite apealing. Of course I'm talking 'bout documentaries on Ancient History. About Greece and the origins of the Olympic Games. Not that it's new, but adding an image to the know stories is always nice.

8/16/2004

100

O tempo: esquisito
Lu está: a escrever muito. Ou não.

Reparei ontem que já escrevi 100 postas neste blog. Para quem tem um blog desde Janeiro do presente ano não é muito, mas tendo em conta uns quantos hiatos que se deram entretanto, não está nada mal.


The weather: weird
Lu is: writting galore. Or not.

Yesterday I noticed that I've already written 100 posts on this blog. Not much for someone who created a blog on January, but having in mind a few posting breaks that happened meanwhile... it's not bad either.

8/15/2004

O tempo: quente! Hoje foi difícil limpar a casa...
Lu está: cansada

Então, como foi a vossa Sexta-Feira 13? Muitos azares ou nem por isso? Para mim, como sempre, foi mais um diazito de trabalho. Surpreendentemente, estas últimas sessões com o Manel não foram dedicadas a trabalho vocal. Estava à espera que ele me pusesse a cantar, mas só fizémos trabalho de texto. Em dois dias, a minha personagem mudou completamente; ele ajudou-me a desconstruir e reconstrui-la. Diz que me tenho restringido a uma personagem que a produtora me impôs - influenciada por interpretações anteriores - e que não tem necessariamente a ver comigo, com a minha forma de representar. Agora estou muito mais credível, diz ele. Concordo com ele até certo ponto, mas não acho que esta interpretação tenha muito a ver comigo. Talvez seja só uma questão de tempo até me habituar.

Entretanto, começaram os Jogos Olímpicos. Confesso que fiquei emocionada com a cerimónia de abertura. Lindíssima! Parece que o regresso dos Jogos à Hélade ressuscitou o genuíno espírito Olímpico.


The weather: quite warm! Today it was a pain in the arse to clean up
Lu is: tired

So, how was your Friday 13th? Plenty of hard luck or not really? Mine was just another working day, as always. Surprisingly, these last few sessions with Manuel weren't focused on vocal work. I was expecting the typical, dull "singing class", but we only worked on the script. In two days, my character has been completely subverted, if I may say so. Manuel helped me deconstructing and reconstructing it. He says I've been restrincting my act to a character that the producer has imposed me - influenced by other acts - and that doesn't necessarilly have to do with me, with my way of acting. Now I'm quite more believable, says he. I agree with him in a certain way, but I don't think this acting form has that much to do with me. Maybe it's just a matter of time, till I get used to it.

Meanwhile, The Olympic Games have launched. I confess I was touched by the opening cerimony. Beautiful! Seems like the returning of the Games to Helad has risen the genuine Olympic spirit.

8/12/2004

Trabalho / work

Hoje tenho de voltar a trabalhar.
É engraçado o misto de ânimo por voltar às nossas actividades habituais e de nostalgia por uma coisa são recente como as férias.
Haja paciência para fazer exercícios de voz com o Manuel Costa. O Manuel é um querido, mas eu sinceramente não noto diferença nenhuma entre o antes o depois dos exercícios dele...


Today I get back to work.
It's funny how the joy of returning to our usual activities bleds with the nostalgia of something as recent as the vacations.
God give me patience for the voice exercises with Manuel Costa. I mean, he's a sweetie, but I honestly don't see any difference between before and after his exercises...

Estrelas cadentes / Shooting stars

O tempo: fresco
Lu está: gira

Viram? A chuva de estrelas?
Foi realmente uma daquelas noites que se repetem poucas vezes. Lua nova, céu limpo... Senti saudades de noites loucas passadas com amigas na Arrábida. Na serra sim, o céu está mais perto e revela-se mais.
Na minha zona deu para ver bem. Além de no meio do arvoredo não haver iluminação, aqui não há muita poluição. E ainda há gente que me chama parva por não viver na cidade...
O pior foi o frio. Eu estava em t-shirt. Quando os mamilos me começaram a doer, tive de voltar para dentro. :)


The weather: chilly
Lu is: cute

Did you see them? The shooting stars?
It was definitely one of those nights that repeat few time. New mon, clear sky... I missed the wild nights I spent with girl friends at Arrábida. In the mountains, the sky is indeed closer and reveals itself more.
You could see it well here in my area. Besides the fact that there's no light in the forest, there isn't much polition here. And people still call me a moron for not living in the big city. Yeah, right...
What sucked was the cold and windy weather. I was only wearing a tee. When my nipples started hurting, I had to come back in. :)

Um novo verbo

O tempo: de mudança
Lu está: lolando - gerúndio do verbo lolar

A língua está, de facto, em constante mutação. Com uma rapidez impressionante, vários vocábulos caem em desuso, enquanto outros são adicionados e enraizados na cultura de um povo. Prova disso são os inúmeros anglicismos, galicismos e termos tecnológicos que usamos todos os dias. Até dizem que cerca de 40% das línguas que se fala actualmente correm o risco de desaparecer nos próximos 100 anos.
Outra prova é a linguagem ciber-celular, que foi inventada e desenvolvida com muito mais rapidez do que o Esperanto, ainda por cima é mais viável do que o mesmo e combina anglicismos com estenografia, termos tecnológicos e até linguagem infantil.

Oix! Amnh kers tmar 1 xá cmg? Ax 5 no xitio do coxtume, ok? Liga-m pó tlm asap *


E o asterisco não remete para nenhum rodapé com informação adicional, seja no Instant Messenger, no telemóvel ou no e-mail. O asterisco é a informação em si, i.e., "beijinho".

Há bocado estive a falar com um amigo no Messenger, que apareceu com o sugestivo screen name "Mas que raio é uma 'lolada'??". Meti logo conversa com ele.

Lu diz: uma laughsoutloudada?
Mas que raio é uma 'lolada'?? diz: deve ser
- é possível que um dia venha a existir o verbo lolar: eu lolo, tu lolas, ele lola e lolamos todos por aí fora
- vós lolais
- essa é mortal
"Oh, cruel mestre! Lolais da minha miserável condição?"
"Meninos, silêncio na sala de aula! Afinal, de que lolais vós?"

- lindo
- devíamos estar a ver as estrelas cadentes em vez de inventar verbos no Messenger...

Ou não. Está um frio de rachar.


Gel de banho fértil/ Fertile shower gel

Lu está: prestes a mudar de gel de banho... ou não

Sair para tomar chá com as MINHAS amigas tem destas coisas...
No outro dia, entre os inúmeros assuntos típicos de conversa de gaja, veio à baila o gel de banho. Eu e uma delas usamos a mesma marca.
Estávamos nós a falar sobre as excelentes características do produto, sobre como tem o pH ideal, como hidrata e proteje a pele, a deixa aveludada... E ela sai-se com esta:



- Ah e é engraçado, porque, pela côr e textura, parece sémen. Só que cheira bem.
Ficámos todas em silêncio, a olhar para as chávenas durante uns 30 ou 40 segundos, não sei. Mas pareciam uma eternidade, porque uma grande questão me estava a atormentar naquele momento. Tive de perguntar:



- ..., tu não disseste o que eu acabei de ouvir, pois não?
...
Acho que tenho de reconsiderar o meu círculo de amizades. E mudar de marca de gel de banho.




Lu is: gonna change shower gel... or not.

Going out for tea with MY girl friends has these things...
The other day, between this and that typical chick conversation subject, we started talking about shower gel. One of my friends and I use the same brand.
And there we were referring the excelent features of the product, how it has the ideal pH, how it hydrates and protects the skin and how it softens it... When she comes out with this one:




- Oh, and it's funny, cause by the colour and texture, it looks like semen. But it smells good.

We all remained silent, staring at the chinas for about 30 or 40 seconds, I don't know. But it felt like an eternity, because this big quastion was tormenting me at that moment. Till I finally had to ask:




- ..., you didn't say what I've just heard, now did you?

...
I think I should seriously re-consider my circle of friends. And change shower gel brand.


8/11/2004

Programação

O tempo: fresco
Lu está: fresca

A RTP está de parabéns pela óptima escolha da sua programação no horário nobre para os dias 10 e 11 deste mês.
Em dois dias consecutivos, dois episódios de dois programas muito bons. Refiro-me a "Os Jogos Olímpicos na Antiguidade" e "O Jovem Casanova".
Para quem não sabe, a Lu é amante da História e línguas clássicas, portanto, todos od programas relativos à Hélade me interessam. Principalmente se relativos aos Jogos Olímpicos. Hmmm... jovens atletas em pelota. Muito excitante! :)
Depois, Stefano Accorsi, o homem que faz da Laetitia Casta uma das mulheres mais sortudas do mundo a interpretar um dos maiores sedutores da História.
Com uma programação assim, não dá vontade de passar o serão a vegetar no sofá?

Escarlate / Scarlet

O tempo / The weather: húmido / moisty
Lu está / Lu is: giríssima / looking great

Sair sozinha é algo de que gosto muito. Não ter uma rota definida, deambular à vontade pela rua, não depender da opinião dos outros, não ter de chegar a horas a determinado sítio ou ficar restringida a a outro. Estar simplesmente livre.
Porém, é frequente que esta liberdade tenha uma consequência. Acabo por gastar mais dinheiro do que devo, em coisas que nem me fazem falta.
Ontem esbanjei dinheiro como se dele não precisasse. Uns artigos de decoração, um novo leque (bem giro, de madeira aromática... o meu já pedia a reforma), maquilhagem... Comprei verniz de unhas. Mas desta vez comprei escarlate, uma côr que nunca uso. Já que toda a gente me diz que tenho as unhas muito bonitas e bem arranjadas (por mim própria), achei por bem exibi-las com orgulho. Haverá côr melhor do que o escarlate? Não comprei desses encarnados foleiros, com côr de molho de tomate. Comprei um vermelho mais vibrante e luminoso. Trouxe logo três tonalidades. É claro que estreei logo um frasco mal cheguei a casa. Tirei o rosa que tinha. E não é que ficou bem? Super sexy e elegante. Adorei o ligeiro brilho metálico e a textura acetinada.
Adeus, tons pastel e rosa discreto! Viva o vermelho-vivo, côr da paixão!
...
Bem, para me redimir do meu pequeno pecado e não me sentir tão mal ao chegar a casa, ainda parei na biblioteca para trazer um livro. Desta vez de Platão. Um pouco de Filosofia pá carola acorda os neurónios adormecidos.


Going out alone is something I'm quite fond of. Not having a specific route, wandering aimlessly through the streets, not depending on other people's opinion, not having to get somewhere at sometime, not being restricted to a certain place... Just being free.
Hoewever, it is frequent that this freedom leads to a consequence. I end up spending more money than I should, on stuff that I'm not even in need of.

Yesterday I lavished money as if I didn't need it. Some decoration items, a new fan (quite pretty, I must say; scented wood... mine was in need of replacement, anyway) and some nail polish. But this time I bought scarlet, I colour that I never use. Since many people say that I have beautiful and nicely shaped nails (done by myself), I thought I should show them off. And is there any better colour than scarlet? I didn't buy one of those tacky reds that look like tomato sauce. I bought a more vibrant and glittery red. Got three different tones. Of course, I tried one of them right after I got home. Removed the shock-pink I had. Can you believe it turned out really nice? Super sexy and elegant. I loved the slight metal sparkle of it and the satin-like texture. Goodbye, pastel and discrete pink! Yay to lively red, the colour of passion!
...
Well, to redeem myself of my little sin and not feel so bad, I stopped by the library on the returning and brought a book. Got one by Plato this time. A lil bit of Philosophy wakes up the dorment neurons. Or not.


8/10/2004

O prodígio / The prodigy

O tempo:
Lu está: curiosa

Fiquei muito contente ao saber que os Prodigy ainda estão na cena e em actividade! Estou curiosa... Ainda que os últimos trabalhos tenham ficado aquém das expectativas.


The weather:
Lu is: curious

I was pretty exited when I read that Prodigy are still alive and kicking it. I'm eager to see it... Even though their last few works haven't matched with the expectations.

Bilingual posts

Como alguns de vós sabem, a Lu é muito cosmopolita, tendo por isso, amigos em várias partes do mundo. A pedido de várias famílias (norte-americanas, canadianas, britânicas, escandinavas, australianas, caribenhas...) e da minha própria família, que também se encontra um pouco por todo o sítio, considerei seriamente a hipótese de tornar este blog bilingue. Ou pelo menos algumas das postas.
Vai-me tomar muito mais do meu escasso tempo - quando não estou de férias, claro. Não é que me custe escrever em inglês, pelo contrário, mas parafrasear os meus textos e revê-los duas vezes é mais um frete.
Mas vou pensar nisso com carinho, prometo. Não esperem é traduções literais. Além de haver a óbvia limitação das expressão idiomáticas, eu penso de modos diferentes em línguas diferentes. Já vos tinha dito que sou esquizofrénica? :)


As some of you know, Lu is very cosmopolitan, having therefore friends in several parts of the world. Attending many requests (north-americans, canadians, british, scandinavians, australians, caribbean...) and suggestions of my own family, which can be found here and there, I've sreiously considered the possibility of writting a bilingual blog. Or at least some of the posts.
It'll take a lot more of my short time - when I'm not on vacations, of course. It's not that it's hard to write in English, but paraphrasing my own texts and revising the twice is dull job.
But I'll think of it with endearment, I promise. Just don't expect literal translations. Besides the obvious idiomatic limitation, I think in different ways in different languages. Have I told you guys that I'm schyzophrenic? Oh yeah, I have. ;)

Big buns

O tempo: sol e vento
Lu está: kinda nauseous...

Andar pelas ruas das cidades e povoações de Portugal implica ver muitos rabos gordos. Rabos de mulher muito gordos.
Fala-se muito do ideal da mulher latina, morena, baixa, anca larga... Mas há coisas que roçam o grotesco.
Parece que vejo cada vez mais nádegas enormes e flácidas dentro de calças que não as favorecem nem um pouco a passear pelas ruas. Como é que essas mulheres conseguem arrastar aquelas bundas descomunais atrás de si? E como é que não se mancam e resolvem usar roupas que favoreçam as suas formas de um modo discreto?
Isto não é um manifesto anti-gordas. Sabem os meus amigos e conhecidos que para mim não há um padrão de beleza (ou melhor, há e é imposto pelos media, mas eu não caio no engodo das top models anoréticas); o que é bonito é muito relativo. Há gordas muito bonitas e magras muito feias. A Cameron Diaz é muito bonita. Mas quem pode negar que as roliças divindades representadas por Sandro Botticelli eram igualmente belas? É isso que torna a beleza um conceito tão... perdoem a redundância... belo!
Anyway, esta posta é sobre rabos que extrapolam a escala. Mulheres - e raparigas novas! - que até nem são (muito) gordas mas carregam enormes glúteos cheios de celulite. Eu sinto-me mal por pensar assim - e talvez ainda pior por confessá-lo - mas certas cenas do género põem-me mal-disposta. Acho tão feio. O tempo da Vénus Paleolítica já passou, gente.
O meu metabolismo acelerado - herdado do meu pai, que é um homem lindíssimo e bem proporcionado, apesar de ser quase ancião - não me permite saber o que é ter dificuldade em controlar a gordura acumulada nas zonas em que todas as mulheres estão condenadas a ser mais avantajadas do que os homens. Mas serão todos esses rabos apenas vítimas da herança genética feminina? Um pouco de sedentarismo a menos ajudaria, não? E menos McDonald's.

8/09/2004

Acabou



Foi o último dia do Optimus Sudoeste.
Air, Zero 7, Massive Attack - como eu adoraria repetir o concerto do dia 11 de Junho! - Groove Armada, Dubadelic Vibrations... Estavam todos lá, na Zambujeira do Mar, em plena e bela Costa Vicentina.
Eu não.
Acho que nunca me vou perdoar por perder um cartaz assim.

O meu amigo Diogo Dias, que está comigo nestas andanças teatrais é que é um magano dum sortudo. Vai aos festivais todos à pala e ainda fala com os artistas. Haja sorte. Haja talento!
Agora a sério. Estou orgulhosa. Músico, actor, agora apresentador. O primeiro VJ português... O rapaz está de parabéns, é um artista multifacetado.

Ainda sobre Narciso. Ou não.

Como o dia foi passado em família, aproveitei para ajudar a minha mãe a escolher a melhor foto do casamento do meu irmão para fazer um poster.
Estive a rever as minhas fotos também. Não me canso de as ver. No dia da boda, todas as pessoas que passaram pela galeria das fotos enquanto lá estive comentaram as minhas fotos. "Ah esta é que é irmã do noivo? Hot mamma!". Claro que alguns se mancaram quando se aperceberam de que eu estava mesmo ao lado.
Mas até concordo. Fiquei tão bem que até me apetece escarrapachá-las no blog. Se isso não fosse contra a minha política...

A Fotografia é uma arte fenomenal. Capta certos momentos, certos detalhes de tal forma que, depois de revelados, parecem imensos, perfeitos e incrivelmente belos. Quando na realidade são coisas tão simples, tão comuns e discretas. Como um aguaceiro de Verão.

8/08/2004

Desafios

O tempo: "nuvens cinza num céu claro que eu quero limpar" (Carlos Tê)
Lu está: a precisar de sair

Quando vim de férias, achei por bem ficar uns bons dias em casa, porque isso faria bem ao meu equilíbrio. Eu sempre fui muito caseira e na minha casa encontro quase tudo o que me faz sentir bem.
Mas já estou a ficar farta. Isto é inacreditável, mas acho que estou a ficar viciada na actividade. Antigamente conseguia ficar horas presa a um livro, escrever umas baboseiras, desenhar uns figurinos à toa, fazer exercícios de concentração - deitar-me a olhar para o tecto e imaginar lá um ponto fixo para o qual enviamos pensamentos positivos é eficaz - ou simplesmente... comer. Comer todo o dia - felizmente, ainda me posso dar a esse luxo sem preocupações com a linha. Tudo só. Completamente só.
Mas agora sinto logo necessidade de sair e a ausência de um desafio - profissional ou não - deixa-me inquieta. E praticar um pouco de Dança não me basta.
Isto não é normal. Não é nada normal.

Amanhã é dia de sair. Dia de dar um giro, ver gente, tomar chá com amigas, pôr conversa em dia.
Estar no meio de gente é um desafio. Não é?

Domingo de chuva

O tempo: chuva!
Lu está: a precisar de sair

Hoje foi o típico Domingo em família. Almoço com os pais, o irmão, a cunhada, o sobrinho ou sobrinha que está para vir... Até deu para uma boa sesta enroscadinha com o meu irmão, como quando éramos miúdos.
E choveu!
Levei anos a apreender e apreciar certas coisas, que só a partir de uma certa idade me começaram a despertar sensações agradáveis. Coisas tão simples como uma chuva de Verão.
Soube muito bem sair de casa agora à noite para passear com o cão e sentir o cheiro da terra húmida, o aroma dos eucaliptos, dos pinheiros - sim, a Lu vive perto da floresta - e admirar um límpido céu nocturno que se abria aos meus olhos, após uma leve pluviosidade. Sempre fui uma pessoa muito mais dada à visão e ao paladar. Mas o olfacto tem vindo a alargar a minha percepção das coisas.


8/06/2004

Bored!

O tempo: frio
Lu está: aborrecida

A Lu está muito aborrecida.
Nestes dias em que fiz uma pausa nos ensaios e resolvi ficar em casa - basicamente porque o meu grupo de amigos está espalhado por vários vacations spots ou simplesmente não têm férias - começo a entrar em paranóia.
Fiquei demasiado habituada aos ensaios. Por mais cansativos que sejam, sinto falta deles.
Fiquei demasiado habituada aos amigos. Por mais cansativos que sejam, sinto falta deles. :oD
Tenho saudades deles. Mesmo daqueles com quem falei ao telefone ou de quem recebi postais ontem. Ya know how much I luv ya'll, don'tcha? ;)
Tou carente... *snif*

I've been stitting around waiting for you to perform
sing a song to me... because i'm bored
you bore me! you bore me! you bore me you do!
you make me wanna run away from you

R.D.R.

Não vou o tanas!

O tempo:
Lu está: scaaared!

Estava a ver o VH1 passou mais uma daquelas músicas que eles vão tirar do baú onde tudo já mofa e roça o ridículo de tão velho que é. Sabem, aquela vontade de rir que nos dá quando vemos as roupas que tínhamos nas nossas fotos tiradas em pequeninos que, embora na altura fossem o último grito, hoje em dia só inspiram gritos de susto e de escárnio?
Estava a dar aquele clip do KC & the Sunshine Band (só nome já idicia o bafo que é), "Please Don't Go". Claro que muita da rapaziada que lê isto não se lembra, porque a música já foi à tropa (é de 1980).
Um fato de napa azul, uma camisa branca com golas de meio metro, toda desabotoada a exibir os pêlos do peito, umas estranhas tentativas de dançar que mais se assemelham a um ataque epiléptico - pois, Rui, não é a Dança Contemporânea que se assemelha a isso... E dois grandes olhos esbogalhados - e com eye liner! - a olhar directamente para o espectador, como se o quisesse fulminar.

Please don't go, don't gooooooooooooo!

Basta ver o video clip para perceber o que está por detrás da letra.
Se alguém com aquela cara abominável vos cantasse uma coisa destas, não iam
mesmo embora? Eu ia.

Esta é uma noite particularmente estúpida (não se vê pela posta?). Vou ver um filme ou comer um pudim ou coisa que o valha.

8/05/2004

Narciso e seu reflexo...

O tempo: noite amena, mas o quarto está quente
Lu está: enamorada

Lu e a sua sombra...
Esta noite estive a praticar um pouco de Dança Jazz e Freestyle, fiz uns battements, uns exercícios de flexibilidade e alongamento... Já não o fazia há algum tempo, pelo menos sozinha e pelo simples propósito de praticar.
Dei por mim a dançar embevecida, observando a minha grande sombra projectada na parede. Estava mais preocupada com a imagem que resultava dos meus movimentos do que propriamente com a técnica e a expressão contida neles. Claro que a Dança é uma actividade essencialmente estética, como qualquer outra arte (e por isso não falta um grande espelho num estúdio que se preze).
Mas eu estava mesmo enamorada da minha imagem. Os contornos dos cabelos, a curvatura do pescoço, dos ombros, as linhas dos braços, o perfil do rosto e do busto, a elevação do pé em arabesque... Gostei do que vi. Parecia tão bonito. Não propriamente por ser eu, mas por ser um corpo em movimento. Só que o facto de ser o meu corpo deixou-me mais encantada. Será esta veleidade legítima?
Oh céus, estou a transformar-me numa narcisista. Ou não.


8/04/2004

Músicas...

O tempo: 25º
Lu está: "lying without a lover"

>
“I'm inspired by the unknown, by mistery and adventure ...” (R.D.R.)

Um dos artistas que mais tenho ouvido ultimamente é Robi Draco Rosa. Este espírito rebelde e controverso, de seu nome Robert Edward Rosa Suarez, que já se meteu em sarilhos para o bem da sua doce terra, Porto Rico. De boy-bander a músico eclético, passando até por uma fase de actor falhado, Robi já foi conhecido por vários nomes. Robby Rosa, Robert Rosa, Robi Rosa, Draco Cornelius Rosa, Ian Blake, Dolores del Infante, Robi Draco Rosa... Todos são várias facetas de um artista quase completo, que trabalhou muito para chegar ao nível em que se situa actualmente (acho que uma boa parte do serviço foi graças aos discos do meu good ol' Miles Davis). Quem diria que este sensual e poético boricua é um ex-"Menudo", banda juvenil à qual também pertenceu Ricky Martin, e compôs grandes êxitos para o seu antigo colega, como "Living La Vida Loca" ou "La Copa de La Vida".
O pseudónimo Draco assenta bem nesta personagem estranha e que inspira um certo fascínio. Em "Mad Love", o seu redescoberto lado redescoberto poético (em termos melódicos) é evidenciado em temas recheados da emoção dos blues e de algum rock, sem esquecer, claro a raíz hispânica. A voz é quente e trabalhada no jeito lascivo que só Sting sabe fazer melhor.
"Dancing In Rain" e "Lie Without a Lover" são os temas que destaco.

8/03/2004

Um estranho em mim

O tempo: 1 ano
Lu está: diferente

Um ano...
Lembras-te?
De uma certa praia, um certo mar.
Um certo vento dilacerante, um calor reconfortante.
Aquele beijo, aquele abraço, aquelas promessas...
levadas pelo vento.
Aquele sentimento apagado pelo tempo.
E um coração
caído
quebrado
abandonado.
De novo erguido e colado.
Hoje ele é diferente
Tudo é diferente.
Tu és diferente;
já nem sei quem és.

Diz-me,
Que farei eu com um estranho?


8/02/2004

Passeios na praia

O tempo: convida a ver o mar
Lu (es)tá: podendo!

Como estou de férias, também aproveito para ir à praia. É característica intrínseca dos bichos latinos procurar o mar, principalmente quando a temperatura sobe. Eu não sou exepção.
Confesso que até nem gosto muito de praia, quer dizer do conceito comum de "fazer praia", por várias razões. Mas sim, gosto de estar à beira do mar, gosto do cheiro e do vento que se sente na praia. Tenho andado a resistir desde o início do Verão, apesar de vários fins-de-semana disponíveis, mas lá fiz uns diazitos de praia na semana passada. Peguei no cão e lá fui.
Já não estava habituada a ver tantos homens despidos no mesmo local. Prova disso é que por várias vezes virei-me para trás para admirar os jovens "sarados" e de corpos dourados que passavam. Quem disse que nas praias portuguesas só se vê grandes barrigas e celulite? Há por aí com cada pão... Assim é que dá gosto fazer jejum na praia: "Só pão e água, pão e água, pão e água"... :o) Gostava de saber onde é que esses miúdos andam escondidos durante o resto do ano. Sem ser debaixo das suas roupas, claro.
Que vergonha, pareço uma adolescente...
O engraçado é que o meu cão parece ser um eficaz instrumento de abordagem. Ok, eu sou gira, sou querida, sou fofa, dou nas vistas (yeah, as if)... mas o meu cão supera-me nisso tudo. Basta-me fazer uma caminhada com ele à beira do mar e um monte de homens giros aproxima-se de mim para fazer carícias... ao cão, é claro. O meu bicho é um sucesso, onde quer que passe. Claro que também me faz passar vergonha com certas atitudes bizarras que tem (se eu vos contasse...). Mas a maior parte das vezes é um chamariz para solteiros interessantes. «Que gracinha! Como se chama?», ao que respondo, num sorriso sugestivo: «Quem, eu ou o cão?». Ai, se eu tivesse menos idade e mais atrevimento, dava trela a estas conversas, dava...

Um cliché necessário

O tempo: é de férias, por excelências
Lu (não) está: a dizer nada de novo

Começou o mês de Agosto, mês de eleição para as férias de muitos portugueses, tanto residentes como emigrantes que regressam a casa. Isto significa um grande número de pessoas nas estradas. Vivas, espero.
Já foi dito milhentas vezes, mas parece que ainda não basta, pois ainda ouvimos números tristes e sangrentos na Comunicação Social...
Tenham cuidado. Façam uma boa viagem, que só é possível se for sem pressas, sem álcool e com muito respeito.

8/01/2004

"Obrigado"

Lu está: agradecida

Há pessoas que passam pela nossa vida e nos fazem imenso mal. Tiram tudo de bom que temos sem dar nada em troca, desvalorizam os nossos sentimentos, as coisas que fazemos por elas... Maltratam-nos, ferem-nos com palavras, com actos, com omissões. Atiram-nos para a fossa e aí nos deixam sem voltar a estender a mão.
Essas pessoas são uma bênção.
Na medida em que com elas aprendemos.
A cair, a erguer, a lutar...
Essas pessoas são experiências que nos tornam mais fortes.
"What doesn't kill us only makes us stronger".
A essas pessoas devemos agradecer, como agradecemos ao mestre-escola no final do ano.

Esta é a letra de uma daquelas músicas perfeitas. Não por ter sido magnificamente composta, ou soberbamente executada. A interpretação não é nada excepcional, até agora. A melodia não é nenhuma obra prima.
Nem a letra é assim tão poética. Simplesmente aliou-se a uma música de uma forma tão harmoniosa que se tornou perfeita.
E retrata tão bem algo real, consegue transmitir um sentimento tão grande de identificação que se torna ainda melhor.

Thank You

The fights, those nights
I tried to pretend it don't hurt
The way, I prayed
Someday that you would love me
Really, completely
Just how I wanted it to be
But no, so wrong
Can't believe I stayed with you so long

You hit, you spit, you split, every bit of me, yeah
You stole, you broke, you're cold
You're such a joke to me, yeah

For every last bruise you gave me
For every time I sat in tears
For the million ways you hurt me
I just wanna tell you this
You broke my world, made me strong
Thank you
Messed up my dreams, made me strong
Thank you

My head, near dead
Just the way you wanted it
My soul, stone cold
Cos I was under your control
So young, so dumb
Knew just how to make me succumb
But I understand
To make yourself feel like a man

You hit, you spit, you split, everyy bit of me, yeah
You stole, you broke, you're cold
You're such a joke to me, yeah

For every last bruise you gave me
For every time I sat in tears
For the million ways you hurt me
I just wanna tell you this
You broke my world, made me strong
Thank you
Messed up my dreams, made me strong
Thank you

You coulda had it all babe
It coulda been so right
I woulda given you everything
Morning through night
Yeah, you taught me some lessons
Those are my blessings
That won't happen again
Thank you

performed by Jamelia


Obrigada, J.A..