AMIGO
Lu está: ansiosa
Amanhã, o meu Porta-Chaves de pelúcia vem visitar-me! Vamos passar o dia juntos, matar saudades, pôr a conversa em dia... e aproveitar para nos despedirmos. Em breve, ele irá trabalhar fora do País e lá ficará durante largos meses.
É estranho. Raramente posso vê-lo, muitos quilómetros e duas vidas complicadas criam uma grande distância entre nós, mas parece sempre que é atenuada porque podemos sempre pegar num telefone e dizer "olá", ou ter um surto de loucura e apanhar o primeiro comboio para daí a algumas horas estarmos juntos. Quase nunca acontece, mas a existência dessa possibilidade faz parecer que não estamos assim tão longe.
Daqui a pouco tempo, ele estará muito longe. E não sei se vou poder pegar no telemóvel a qualquer hora para lhe mandar uma mensagem a dizer tão somente "Estou aqui!". Não vou poder passar duas horas a contar-lhe as minhas misérias ao telefone. Nem vou planear passeios no parque, para corrermos atrás dos patos, como loucos... Ele vai estar a perseguir a sua felicidade. Longe. Longe de mim.
Estou numa fase em que quero dedicar muito tempo aos meus amigos. Aqueles que gostam verdadeiramente de mim, aqueles cuja presença vale a pena prever em cada momento da minha vida. O P.C. é uma dessas pessoas.
Caiu na minha vida aos trambolhões (para falar verdade, até nem estava assim tão bêbado) e foi ficando. E foi tão bom... É tão bom. Não quero que desapareça nunca. Ele é uma jóia entre as poucas que conservo nesta caixa - que não sei se é muito digna da sua preciosidade - que é o meu coração.
Bem, o que me alegra é que amanhã vou estar com ele. Vamos conversar, rir, quem sabe até chorar (não duvido nada; se choro por caracóis, devo chorar por ele)... E vai ser muito bom.
Ai, que bem que sabe a palavra AMIGO! Mais do que o doce sabor de mel na boca e o toque suave de pétalas de rosa , mais do que uma infinidade de coisas...
Sabe tão bem ter um amigo!
Amanhã, o meu Porta-Chaves de pelúcia vem visitar-me! Vamos passar o dia juntos, matar saudades, pôr a conversa em dia... e aproveitar para nos despedirmos. Em breve, ele irá trabalhar fora do País e lá ficará durante largos meses.
É estranho. Raramente posso vê-lo, muitos quilómetros e duas vidas complicadas criam uma grande distância entre nós, mas parece sempre que é atenuada porque podemos sempre pegar num telefone e dizer "olá", ou ter um surto de loucura e apanhar o primeiro comboio para daí a algumas horas estarmos juntos. Quase nunca acontece, mas a existência dessa possibilidade faz parecer que não estamos assim tão longe.
Daqui a pouco tempo, ele estará muito longe. E não sei se vou poder pegar no telemóvel a qualquer hora para lhe mandar uma mensagem a dizer tão somente "Estou aqui!". Não vou poder passar duas horas a contar-lhe as minhas misérias ao telefone. Nem vou planear passeios no parque, para corrermos atrás dos patos, como loucos... Ele vai estar a perseguir a sua felicidade. Longe. Longe de mim.
Estou numa fase em que quero dedicar muito tempo aos meus amigos. Aqueles que gostam verdadeiramente de mim, aqueles cuja presença vale a pena prever em cada momento da minha vida. O P.C. é uma dessas pessoas.
Caiu na minha vida aos trambolhões (para falar verdade, até nem estava assim tão bêbado) e foi ficando. E foi tão bom... É tão bom. Não quero que desapareça nunca. Ele é uma jóia entre as poucas que conservo nesta caixa - que não sei se é muito digna da sua preciosidade - que é o meu coração.
Bem, o que me alegra é que amanhã vou estar com ele. Vamos conversar, rir, quem sabe até chorar (não duvido nada; se choro por caracóis, devo chorar por ele)... E vai ser muito bom.
Ai, que bem que sabe a palavra AMIGO! Mais do que o doce sabor de mel na boca e o toque suave de pétalas de rosa , mais do que uma infinidade de coisas...
Sabe tão bem ter um amigo!
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