M*rda!
Pisei.
Pisei outra vez.
Acho que pisei outro caracol.
Estava a caminhar com pressa, ia para o estúdio de Dança e ia trabalhar.
Senti, sob o pé a mesma sensação estranha de pisar algo estaladiço e logo a seguir mole. Ouvi o mesmo ruído semelhante ao de batatas fritas de pacote a desfazerem-se entre os dentes.
Não me deu fome.
Não parei para ver e continuei a andar, cada vez mais depressa.
Desta vez não parei para ver nem para pensar; continuei, segui caminho.
Desta vez não pensei na morte.
Pensei na vida.
Pensei na minha vida. Pensei que ela estava diante de mim, à minha espera. Ou melhor, que ela não espera por mim; segue como um rio e se eu não acompanhar o seu passo, perco-me. Então acelerei o meu passo.
Não fiquei a pensar em coisas pequenas, lentas, mortas... como aquele caracol, que nem sei bem se pisei ou não.
Só pensei que o tempo urge e que tenho uma vida para viver, custe quantos caracóis custar.
Pisei outra vez.
Acho que pisei outro caracol.
Estava a caminhar com pressa, ia para o estúdio de Dança e ia trabalhar.
Senti, sob o pé a mesma sensação estranha de pisar algo estaladiço e logo a seguir mole. Ouvi o mesmo ruído semelhante ao de batatas fritas de pacote a desfazerem-se entre os dentes.
Não me deu fome.
Não parei para ver e continuei a andar, cada vez mais depressa.
Desta vez não parei para ver nem para pensar; continuei, segui caminho.
Desta vez não pensei na morte.
Pensei na vida.
Pensei na minha vida. Pensei que ela estava diante de mim, à minha espera. Ou melhor, que ela não espera por mim; segue como um rio e se eu não acompanhar o seu passo, perco-me. Então acelerei o meu passo.
Não fiquei a pensar em coisas pequenas, lentas, mortas... como aquele caracol, que nem sei bem se pisei ou não.
Só pensei que o tempo urge e que tenho uma vida para viver, custe quantos caracóis custar.
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