"1-2-3 LU SALVA TODOS!"
Lu está: a postar! Que milagre!
Não há expressão mais adequada para quem andou a "brincar às escondidas" durante énios e é a última a aparecer.
Tenho andado com montes de coisas a ocupar-me o tempo e o espírito, mas também é verdade que não tenho tido vontadinha nenhuma para bloguices.
A posta da redenção tinha de vir agora, passado que é o Dia Mundial da Dança. Claro que comemorei da melhor forma - em palco - mas confesso que começa a aborrecer-me o facto de quase nunca poder assistir a outras comemorações deste dia, visto que eu, como bailarina, estou sempre a "presidir" a outras. Tive muita pena de não poder ir a Lisboa, à Gala Internacional da Dança, mas tive o consolo do sucesso do meu espectáculo.
Além disso, esta noite tive a oportunidade de ir a um espectáculo de Dança Contemporânea concebido por jovens coreógrafos de uma companhia cujo trabalho aprecio muito e tenho vindo a seguir. Fui com o T.J., que nunca tinha visto coisa semelhante. Não posso dizer que tenha adorado, mas também não desgostou.
Que mais há a dizer? A vida no Teatro vai bem, com as agitações de sempre, umas vezes com bom público, outras vezes nem por isso... Começa é a ser difícil conjugar dois trabalhos e ainda outras responsabilidades com o tempo que tenho. Quando começa a ser imperativo faltar a um compromisso para comparecer a outro, é altura de repensar as prioridades.
A minha banda teve, há pouco tempo, um concerto memorável; um dos melhores da nossa existência. Pressionam-nos cada vez mais para sermos ambiciosos, manifestam a ânsia de ver um CD... Mas nós somos, acima de tudo, um grupo de amigos que se juntou porque tem ideias em comum e um gosto inato pela música. Aliás, nós só conseguimos arrecadar diversos prémios pela nossa criatividade e performance porque nos conhecemos e comunicamos muito bem. Quando estamos a tocar, estamos numa simbiose quase mística. Por isso é que continuo a gostar de tocar com eles. Além disso, tenho lá, como companheiros, o meu meu irmão e outros amigos que conheço desde púbere. Somos uma família. Actualmente, estamos a preparar-nos para um festival que é daqui a duas semanas, justamente na noite do Olá Love 2 Dance, para o qual já me tinham convidado a ir.
E a propósito de festivais é já no próximo fim-de-semana o 24h TMN! Já tenho os convites para ir com a Li; não perderia este evento por nada. Tenho saudades de estar com ela a apreciar bons concertos, a partir corações entre risotas, na pura descontracção, mesmo tendo ido com ela ao Galp Energia, que foi há poucos dias. Ah, it's good to be a kid.
Têm-me chamado para audições às quais não falto e onde tenho de fazer um pouco de tudo, desde falar castelhano a ficar em pelota, nas posições mais estranhas. Se há coisa que não recuso é um desafio, mesmo que o sucesso da investida seja o menos garantido. Ser artista implica habituar-se tanto à glória como à rejeição. No entanto, ainda que eu algum dia alcance a tal da glória que não busco, acho que nunca me irei habituar a ela.
Falar de glórias e rejeições faz-me lembrar do J.A. ... Não sei nada dele há tanto tempo... Não sei se esta longa ausência será uma das suas fases de glória arrogante ou de simples rejeição. Qualquer que seja a circunstância, a vontade de saber o motivo é tão intensa que dói. Tudo nele é dor, no entanto continuo a preocupar-me. No trilho entre mim e ele nada faz sentido. E quando caminhamos sem um sentido, andamos simplesmente à deriva.
À deriva. Assim estou eu neste momento.
Não há expressão mais adequada para quem andou a "brincar às escondidas" durante énios e é a última a aparecer.
Tenho andado com montes de coisas a ocupar-me o tempo e o espírito, mas também é verdade que não tenho tido vontadinha nenhuma para bloguices.
A posta da redenção tinha de vir agora, passado que é o Dia Mundial da Dança. Claro que comemorei da melhor forma - em palco - mas confesso que começa a aborrecer-me o facto de quase nunca poder assistir a outras comemorações deste dia, visto que eu, como bailarina, estou sempre a "presidir" a outras. Tive muita pena de não poder ir a Lisboa, à Gala Internacional da Dança, mas tive o consolo do sucesso do meu espectáculo.
Além disso, esta noite tive a oportunidade de ir a um espectáculo de Dança Contemporânea concebido por jovens coreógrafos de uma companhia cujo trabalho aprecio muito e tenho vindo a seguir. Fui com o T.J., que nunca tinha visto coisa semelhante. Não posso dizer que tenha adorado, mas também não desgostou.
Que mais há a dizer? A vida no Teatro vai bem, com as agitações de sempre, umas vezes com bom público, outras vezes nem por isso... Começa é a ser difícil conjugar dois trabalhos e ainda outras responsabilidades com o tempo que tenho. Quando começa a ser imperativo faltar a um compromisso para comparecer a outro, é altura de repensar as prioridades.
A minha banda teve, há pouco tempo, um concerto memorável; um dos melhores da nossa existência. Pressionam-nos cada vez mais para sermos ambiciosos, manifestam a ânsia de ver um CD... Mas nós somos, acima de tudo, um grupo de amigos que se juntou porque tem ideias em comum e um gosto inato pela música. Aliás, nós só conseguimos arrecadar diversos prémios pela nossa criatividade e performance porque nos conhecemos e comunicamos muito bem. Quando estamos a tocar, estamos numa simbiose quase mística. Por isso é que continuo a gostar de tocar com eles. Além disso, tenho lá, como companheiros, o meu meu irmão e outros amigos que conheço desde púbere. Somos uma família. Actualmente, estamos a preparar-nos para um festival que é daqui a duas semanas, justamente na noite do Olá Love 2 Dance, para o qual já me tinham convidado a ir.
E a propósito de festivais é já no próximo fim-de-semana o 24h TMN! Já tenho os convites para ir com a Li; não perderia este evento por nada. Tenho saudades de estar com ela a apreciar bons concertos, a partir corações entre risotas, na pura descontracção, mesmo tendo ido com ela ao Galp Energia, que foi há poucos dias. Ah, it's good to be a kid.
Têm-me chamado para audições às quais não falto e onde tenho de fazer um pouco de tudo, desde falar castelhano a ficar em pelota, nas posições mais estranhas. Se há coisa que não recuso é um desafio, mesmo que o sucesso da investida seja o menos garantido. Ser artista implica habituar-se tanto à glória como à rejeição. No entanto, ainda que eu algum dia alcance a tal da glória que não busco, acho que nunca me irei habituar a ela.
Falar de glórias e rejeições faz-me lembrar do J.A. ... Não sei nada dele há tanto tempo... Não sei se esta longa ausência será uma das suas fases de glória arrogante ou de simples rejeição. Qualquer que seja a circunstância, a vontade de saber o motivo é tão intensa que dói. Tudo nele é dor, no entanto continuo a preocupar-me. No trilho entre mim e ele nada faz sentido. E quando caminhamos sem um sentido, andamos simplesmente à deriva.
À deriva. Assim estou eu neste momento.
Agradeço a todos os que continuaram a deixar comentários e a mandar-me e-mails a elogiar ou simplesmente a pedir mais postas. Vocês estão a aqui... (ridículo, mas estou mesmo com uma mão sobre o coração).
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