You can't defy fate...
O tempo: sol, frio
Lu está: in love
Ok, eu devo ser estúpida. Ou estou demasiado apaixonada. Ou o fado destinou-me a isto. Ou ele merece mesmo. Ou se calhar é tudo isso...
Falei com o fulano do outro lado do rio (que veio a esta margem ter comigo, mesmo a contorcer-se de dores no joelho recém-operado - que querido!) e pusémos tudo em pratos limpos. A propósito de pratos limpos, não te esqueças de devolver o prato da minha mãe, amor.
Eu disse como me sentia, como tinha ficado magoada. Ele reconheceu a sua cretinice ocasional e explicou os motivos da sua negligência, que, por mais fortes que sejam, não chegam para remediar a ferida que abriu em mim. Ele gritou, eu ripostei; ele queixou-se, eu queixei-me. Enfim, fiquei a conhecer um pouco melhor alguém que eu deixei de reconhecer. Mas que continuei a amar.
Foi difícil olhar para ele. Eu não queria; eu sabia que olhar nos olhos dele faria com que a ternura se sobrepusesse à minha raiva, mas... Como não deixar que isso acontecesse? Como sentir as suas mãos quentes a agarrar a minha mão gélida, olhar para os seus olhos de mel húmidos de comoção, ouvir a sua voz arrependida a repetir "Eu não te queria magoar... perdoa-me... perdoa-me" e não ceder? Bolas, eu gosto deste homem e não posso fazer nada contra isso! Apesar de tudo isto me ter abalado e destruído grande parte do que eu já tinha construído em prol de uma essência mais confiante e receptiva para as pessoas, resolvi perdoar. O perdão é a principal lição que O Grande JC me deu, por isso nunca é demais fazê-lo. Resolvi tentar, até porque defendo a teoria de que nunca sabemos a verdadeira consistência de uma relação até à primeira grande desavença.
Isto não implica que tenha perdido o receio. Continuo a ter pavor de todas as pessoas e do que elas são capazes de fazer. Continuo a ter medo de me magoar por me permitir a veleidade de me sentir amada. Tenho tanta vontade quanto dificuldade de confiar nele.
A minha paixão continua a ser imensa. Mas espero que ele tenha a noção de que, depois disto, o seu saldo no meu banco sentimental ficou reduzido. Oxalá ele faça um esforço para fazê-lo render...
Lu está: in love
Ok, eu devo ser estúpida. Ou estou demasiado apaixonada. Ou o fado destinou-me a isto. Ou ele merece mesmo. Ou se calhar é tudo isso...
Falei com o fulano do outro lado do rio (que veio a esta margem ter comigo, mesmo a contorcer-se de dores no joelho recém-operado - que querido!) e pusémos tudo em pratos limpos. A propósito de pratos limpos, não te esqueças de devolver o prato da minha mãe, amor.
Eu disse como me sentia, como tinha ficado magoada. Ele reconheceu a sua cretinice ocasional e explicou os motivos da sua negligência, que, por mais fortes que sejam, não chegam para remediar a ferida que abriu em mim. Ele gritou, eu ripostei; ele queixou-se, eu queixei-me. Enfim, fiquei a conhecer um pouco melhor alguém que eu deixei de reconhecer. Mas que continuei a amar.
Foi difícil olhar para ele. Eu não queria; eu sabia que olhar nos olhos dele faria com que a ternura se sobrepusesse à minha raiva, mas... Como não deixar que isso acontecesse? Como sentir as suas mãos quentes a agarrar a minha mão gélida, olhar para os seus olhos de mel húmidos de comoção, ouvir a sua voz arrependida a repetir "Eu não te queria magoar... perdoa-me... perdoa-me" e não ceder? Bolas, eu gosto deste homem e não posso fazer nada contra isso! Apesar de tudo isto me ter abalado e destruído grande parte do que eu já tinha construído em prol de uma essência mais confiante e receptiva para as pessoas, resolvi perdoar. O perdão é a principal lição que O Grande JC me deu, por isso nunca é demais fazê-lo. Resolvi tentar, até porque defendo a teoria de que nunca sabemos a verdadeira consistência de uma relação até à primeira grande desavença.
Isto não implica que tenha perdido o receio. Continuo a ter pavor de todas as pessoas e do que elas são capazes de fazer. Continuo a ter medo de me magoar por me permitir a veleidade de me sentir amada. Tenho tanta vontade quanto dificuldade de confiar nele.
A minha paixão continua a ser imensa. Mas espero que ele tenha a noção de que, depois disto, o seu saldo no meu banco sentimental ficou reduzido. Oxalá ele faça um esforço para fazê-lo render...
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